25 de agosto de 2010

Uma feliz visita de AMIGOS


Daqui prá lá: Evelise, Eu, Moacyr Jr e minha mãe D. Carmen.

16 de agosto de 2010

O outro lado do espelho - final

– Não é você? Esse homem não é você, Augusto? – Carolina pergunta aflita.
– Não, eu sou uma pessoa comum que um dia sonhou demais e levou seu sonho até as últimas consequências, foi assim que vim parar nesse mundo.
– E o que aconteceu com o outro Augusto?
– Troquei de lugar com ele. Agora sou o que você está vendo.
– Mas você ainda pode voltar, não pode?
– Não me interessa mais voltar. Mas seu tempo ainda não acabou. Não deixe que sua vida seja igual a minha. – Lhe entrega o livro.
Carolina apanha o livro de suas mãos. – Você está me pedindo para voltar Augusto?
– Sim, você deve viver sua verdadeira vida. Ser você mesma, acreditar em sua força. Deve haver alguém esperando por você.
Carolina olha para Valerie e Rodrigo que saem. – Na verdade eu acho que não existe mais ninguém para mim lá fora.
Augusto faz um sinal para as duas mulheres saírem e elas obedecem.
Depois olha para Carolina e diz: – Pelo pouco de humano que ainda resta em mim eu lhe peço que volte. Não faça como eu que optei pela saída mais fácil.
– Não sei se quero voltar Augusto...
– Você não merece viver nesse mundo. Você realmente merece ser feliz.
– Mas não consigo voltar para lá.
– É que você não está querendo deixar para trás o que está lhe prendendo aqui.
– E o que é? O que está me prendendo aqui?
– Seu passado. Ele está impedindo sua partida.
– E como posso ir embora, isto é, se eu decidir ir.
– Já não posso lhe dizer mais nada A não ser adeus e boa sorte. – Augusto sai.
Carolina fica sozinha. – Agora vejo que a vida que estava vivendo não era a minha. Os sentimentos eram emprestados, os gestos eram falsos, tudo era uma cópia, Valerie estava certa, eu tenho medo de minha vida, por isso eu a ignorava. Aquela figura no espelho era realmente a Carolina, era a pessoa que eu jurava conhecer, mas agora sinto que não sei quem é! E agora é preciso aceitar a realidade e refazer minha vida do inicio, para que a verdadeira Carolina possa nascer e transformar o sonho em realidade, ser feliz, finalmente. O Augusto... que pena... terei de esquecê-lo, terei de deixá-lo enterrado com todo o meu passado de ilusões. Eu sei que não haverá lugar para nós no outro lado. Não haverá mais lembranças, nada... Minha vida recomeçará e assim terei outra chance de ser feliz. Lá fora está uma vida que não conheço e que terei de vivê-la dia a dia, e já é chagada a hora, a decisão, o momento de deixar a outra Carolina para trás e de fazer a passagem para o desconhecido, para o mundo que ainda precisa ser descoberto e realmente ser eu mesma.
Carolina vai até o espelho e começa a atravessá-lo, mas, pára como que segura por uma força que tenta puxá-la de volta. Ela larga o livro que tem nas mãos e vai embora.

FIM
 

11 de agosto de 2010

O outro lado do espelho - 8

Valerie morreu! – Diz uma das mulheres olhando nos olhos de Carolina.
– É verdade, eu vi.
Carolina, ainda indecisa fala: – Mas como, se, eles estão ali? Eu posso tocá–los.
Eu estou vendo–os.
– Não pode ser.
– Não são eles.
– Você deve estar vendo coisas que não existem.
Carolina pensativa: – Será? Meu Deus... E se tudo não passar de um sonho.
Logo agora que cheguei tão perto de me encontrar com Augusto? Por quê?
– Tudo não passa de ilusão, você criou esse mundo em você.
– Você acreditou que pudesse ser verdade esse mundo, acreditou que pudesse ser diferente.
– Mas tudo não passa de ilusão.
Carolina percebe a intenção das mulheres: – É verdade, agora estou entendendo nada disso acontece realmente. Ou então...
– Então quê?
– Deixe disso, não dê confiança, senão ela não nos deixará em paz.
– Por que você está dizendo isso?
– Por nada não.
– É continue; então o quê?
– Vocês estão achando que sou maluca, não é?
– Foi você quem disse.
– Eu não acho nada.
– Estão achando sim, mas tudo o que disse é a mais pura verdade, não sei onde estou, vou me casar com Augusto.
– Nós não gostamos de você. Vá embora.
– É isso mesmo, você não é daqui, vá embora!
Valerie vem até onde está Carolina e lhe diz: – Maluca!
Nesse momento as outras duas mulheres ficam com o rosto de Valerie e andam em volta dela dizendo:
– Eu não disse que seria quem quisesse?
– Posso ser mais de uma também.
– Assim posso te atormentar.
– Maluca!
– Esse mundo é meu...
– Vá embora!
– Você já perdeu tudo o que tinha.
– Maluca.
Carolina atormentada, grita. – Parem!...
As três voltam às suas feições. Augusto entra.
– Você veio.
Augusto fala galanteador: – Como poderia deixar de lhe ver.
– Olha hoje está fraco.
– Chega de desculpas, já estou cansado de tanta reclamação. É sempre a mesma história,
– É verdade.
Augusto vendo Carolina pergunta para as duas: – Quem é?
– Ninguém importante, uma louca que apareceu...
Uma das mulheres fala cheia de ciúme: – E ela diz que te conhece.
– Eu nunca a vi por aqui.
Rindo debochada a outra mulher fala: – Mas ela disse que é sua noiva.
– Ora vejam, minha noiva. – Vai até Carolina e pergunta sedutor: – Como é seu nome?
– O meu?
– E de quem mais?
– O meu nome é Carolina.
– Não conheço nenhuma Carolina.
– Não fomos apresentados ainda, mas já o conheço há muito tempo.
– De onde?
Carolina lhe entrega um livro e diz: – Daqui.
Augusto pega o livro e lê algumas linhas aleatoriamente: – Não pode ser. Essa pessoa já não existe mais. Volte de onde você veio. Aqui pode ser perigoso.
– Eu não quero ir embora, quero ficar com você. Quero me casar com você.
– Casar? Mas que idéia. O que faz você pensar que quero me casar com você?
– Achei que você fosse bom.
– Já fui, mas faz muito tempo. Você não imagina o que é ficar preso aqui.
– Você pode voltar a ser o que era antes, ainda há tempo.
– Meu tempo já passou, minha decisão foi tomada, o homem que você conheceu deste livro já não se encontra mais por aqui.

Continua...

5 de agosto de 2010

O outro lado do espelho - 7

Carolina fica sozinha no quarto.
- Isso não pode estar acontecendo realmente. É isso! É apenas mais um dos meus pesadelos. Logo eu irei acordar e poderei enfim me casar, e assim, realizar o meu sonho; ser feliz. Sim, porque isso ninguém tirará de mim, ninguém irá me impedir de ser feliz. Ninguém! Nem mesmo Valerie, nem ela. E eu, eu serei a mulher mais feliz do mundo. Você está me ouvindo Valerie!? Eu serei muito mais feliz que você. Serei feliz ao lado de...
De quem meu Deus? Quem estará ao meu lado? Augusto ou Rodrigo? Se eu pudesse ao menos escolher entre os dois, na certa escolheria Augusto. Mas Rodrigo, Rodrigo tem sido tão bom para mim, tão paciente, realizando meus desejos, minhas manias.
Rodrigo é bom, Valerie deve estar controlando ele... É isso, ela é bem capaz disso mesmo, Valerie faria qualquer coisa para me destruir. Mas, não vou mais me preocupar com isso. Logo me casarei, e tudo será diferente. Preciso me arrumar para o casamento.
...Quando eu entrar na igreja eu quero que toquem a marcha nupcial e depois a Ave Maria. E eu lá desfilando, flutuando runo ao altar onde todos os meus sonhos se realizarão quando eu disser sim. Então, meu marido me beijará e nós sairemos juntos para nossa vida.
Carolina ouve a marcha nupcial, Rodrigo entra novamente no quarto, Carolina vai até ele mas pára, Rodrigo dá o braço para Valerie que entra vestida de noiva.
- Não, não pode ser, ela não faria isso comigo! Ela não seria tão má a esse ponto, a ponto de me tirar o noivo. Valerie e Rodrigo passam por Carolina.
Valerie diz: - Eu não disse que Rodrigo se casaria comigo?
Saem os dois. Carolina segue-os, mas encontra-se com duas mulheres que vêem entrando.
Carolina pergunta para elas: - Vocês viram meu noivo por aí?
- Que noivo? Não vi ninguém.
- Eu também não.
- Um homem, vestido como noivo. Eu vou me casar com ele.
- Você vai casar? Não parece.
- Eu já estou vestida para o casamento, só que o meu noivo que ainda não veio...
- E virá? Você tem certeza disso?
- É claro, Augusto não faria isso comigo.
- Augusto?
- O nome dele é Augusto
- Eu conheci o Augusto, nós já fomos amantes Ele me deu esse anel.
Ela mostra o anel para as duas.
- Augusto, nome bonito, mas ele já não é o mesmo depois que...
- Depois de quê?
- Nada... Só que ele não merecia isso.
- Concordo com você.
- O que está acontecendo? Porque vocês não querem me dizer?
- Há certos assuntos que não devem ser comentados.
- Mas Augusto é meu noivo, eu preciso saber o que houve.
- Seu noivo, mas como, eu nunca a vi por aqui?
- É que eu não sou daqui. Logo irei embora.
- Se quer um conselho, deixe Augusto e vá embora agora mesmo.
- Ele está irreconhecível.
- Uma tragédia. (As duas se sentam.)
Carolina fica meio desnorteada. - Esperem, o que aconteceu? Me digam! Por favor...
- Escute, quem é você? O que você está fazendo aqui?
Eu... Eu não sei. Juro, eu já não sei de mais nada. Eu estava em meu quarto e devo ter adormecido. Quando acordei, já estava aqui.
- Ela deve ser maluca
Que nada, ela é uma fingida. Hei, você!
- Eu?
- É, você. Quem você está procurando?
- Meu noivo... Você viu?
- Quem você pensa que eu sou? Você não está esperando noivo coisa nenhuma, você quer tomar nosso lugar.
- É isso mesmo, vá embora daqui.
- Não! Eu estou falando a verdade! Estou somente esperando meu noivo.
- Sabe o que acontece com pessoas como você?
- Não.
- Elas se machucam muito. Sabia? É uma coisa de dar dó.
- Então? Suma daqui, nós chegamos aqui primeiro.
- Eu não quero o lugar de ninguém, só quero esperar o meu noivo.
- Pois vá esperar em outro lugar.
- Espere um pouco você disse que seu noivo é Augusto?
- É isso mesmo.
- Impossível, tem certeza?
- Por quê?
- Bem, é que Augusto mudou muito depois que a Valerie...
Uma das mulheres interrompe: - Não conte!
Carolina implora: - Por favor, continue...
- Valerie o abandonou.
- É, ele realmente gostava dela.
- Eu sabia que ela não prestava. Mas o que aconteceu com Augusto?
- Uma desgraça...
- Valerie o deixou por outro.
- E ele os seguiu e matou os dois.
- Matou? Pergunta Carolina assustada.
- Os dois...
- Valerie e Rodrigo.
- Você conhecia o homem?
Carolina fala vacilante: - Mais ou menos, acho que não.
- Foi uma cena horrível.
- Deus tenha piedade deles... Eles não mereciam.
- Foi o que pediram. Exclama uma das mulheres.
Entram novamente Valerie e Rodrigo e se sentam em outra parte do quarto.
Carolina pergunta para as mulheres: - Mas espere, não é a Valerie que está ali?
-Onde?
- Ali!
- Não parece.
Carolina continua: - Eu tenho certeza. É ela, e também é Rodrigo que está com ela.
- Você está vendo coisas.
- Você é louca.
Carolina se desespera: - Eu já disse que não sou louca!

Continua...

4 de agosto de 2010

As duas caminhonetes.

Me mandaram e eu repasso.

Certo dia, um pai deu ao filho dinheiro para pagar as contas de LUZ e de ÁGUA.
Era o último dia para pagamento, antes do corte.
Também era o último dinheiro do mês.
O filho na rua viu uma propaganda de um jogo:
COMPRE UM BILHETE E CONCORRA A 2 PICK UPs ZERINHAS!!!..
O garoto pensou:
- Eu poderia ganhar esses 2 carros! E deixar meu pai com um carro e dinheiro sobrando.
Então com o dinheiro das contas comprou vários bilhetes.
No outro dia logo cedo, o pai preocupado com as contas ao acordar, pergunta ao filho pelas contas.
Então o filho lhe respondeu que havia comprado os bilhetes e que daqui dois dias o pai iria ganhar duas caminhonetes.
O pai ficou uma fera!
- Ficou doidão? Esbravejou dizendo que aquele era o último dinheiro que tinha para pagar as contas e como se não bastasse a bronca, ainda deixou seu filho de castigo.
Passados dois dias, chegou o dia do sorteio e então ao meio-dia a família teve uma surpresa:
Estavam estacionadas em frente à casa:
DUAS CAMINHONETES NOVINHAS!!!! RELUZENTES!!!
Todos ficaram emocionados e começaram a chorar!!!

Uma era da empresa de força e luz e a outra da empresa de água.

Cortaram a luz e a água...

Vai acreditando que pobre tem sorte, vai...!