A noite estava calma quando
Pedro dormia. De repente um barulho vindo do lado de fora o acordou, ele esfregou os olhos e foi até a
janela. Olhou para fora e o que ele viu o deixou de cabelos arrepiados.
Pedro viu uma coisa branca que
sacudia lentamente os braços sob a fraca luz da lua, enquanto deslizava
lentamente em direção ao jardim. Pedro ficou apavorado.
- É um fantasma!!!, pensou ele,
tremendo como vara verde. Fez um extraordinário esforço para se controlar e,
reunindo sua coragem, resolveu lutar contra a assombração terrível.
Pé ante pé, para não alarmar o
fantasma, ele se esgueirou até onde estava a sua espingarda. Agarrou-a e do
mesmo jeito que foi, voltou à janela. Apontou a espingarda para a coisa branca
esvoaçante e começou a atirar furiosamente nela como se estivesse possuído.
- Pois bem. - disse ele para si
mesmo. - Se não matei essa coisa mal-assombrada pelo menos lhe dei um bom
susto. Tanto que ele até perdeu a vontade de voar.
E pensando assim deu meia volta
e voltou a dormir com a consciência de quem tinha cumprido seu dever.
Quando Pedro se levantou na
manhã seguinte, sua mulher já estava preparando o café.
- Ô Pedro, você ficou doido
foi? Perguntou ela quando o viu. - Onde já se viu atirar um montão de vezes na
camisola limpinha da minha mãe que eu tinha acabado de colocar no varal.
- Ah, era a camisola da sua
mãe...
- Claro que era, você pensou
que fosse o que seu desmiolado. Já
pensou se ela estivesse andando pelo quintal com a camisola...
Pedro deu uma gargalhada e
pensou com seus botões... "Eu não tenho tanta sorte assim!"
Fim
Um comentário:
Caro mio Agnaldo, até eu atiraria nesse fanasma! Parecia minha sogra em ponto grande, sabe?
Abração, Daidy.
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