8 de julho de 2010

Dom Quixote e os Moinhos de vento.

Me desculpem mas o trocadilho é inevitável, no dia 26/06 eu comentei os duelos históricos que aconteceriam na copa deste ano, eu realmente não tinha pensado neste, este que é provavelmente o mais famoso duelo da literatura mundial.
Parece que Cervantes já estava prevendo o futuro.
Parabéns à seleção da Espanha e também ao nosso algoz neste ano a seleção da Holanda. Fiquei triste pelo Brasil, mas estou feliz por ver a minha querida “Fúria” chegando à sua tão sonhada final. No futebol é assim mesmo, só vence quem ganha e só ganha quem joga.
Nessa final estarão as duas seleções que realmente lutaram e levaram à sério a competição, sem lógico tirar o mérito da Alemanha, do Uruguai e por que não de Gana que saiu da copa por inexperiência e não por arrogância.
Ontem e hoje os locutores estavam falando das dificuldades da seleção brasileira, meio que querendo arrumar uma desculpa pelo fracasso e diziam o nome das seleções que tinham vários jogadores com menos de vinte e cinco anos e o Brasil tinha só um. Pois eu faço a comparação agora às 17:22 hs desta quarta que: Melhores jogadores da FIFA, o Brasil tinha um (Kaká), a Argentina tinha um (Messi), Portugal tinha um (Cristiano Ronaldo) e as três saíram na mesma semana, quer dizer menos Portugal quer estava com pressa e foi embora antes.
Agora cabe ao técnico da Espanha o valoroso Vicente del Bosque dizer para seus filhos (já que estão falando na “família del Bosque”) a mesma coisa que o Sancho Pança disse para Dom Quixote: - Eles não são gigantes. São só moinhos de vento.
Fuerza fúria!!!

Nota: Parafraseando o saudoso Enéas: Mi nombre és VERGARA!
 

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